A EDUCAÇÃO COMEÇA NA FAMÍLIA!

14/11/2014 09:55

“Um caçador de ratos pensa se é errado matar ratos?”(Rudolf Höss)

Começo este artigo com uma frase pronunciada por um dos maiores assassinos da História. O Comandante do campo de concentração em Auschwitz, o Comandante Rudolf Höss da tropa de Elite Nazista SS, foi responsável por descobrir, de forma muito mais fácil e rápido, de eliminar a maior quantidade de Judeus com o desinfetante químico chamado ZYKLOW-B, no qual matava imediatamente. Responsável por matar aproximadamente 2 milhões e meio, tinha a crença que suas vitimas não eram humanos.

Mas porque comecei esse artigo com essa frase?

A resposta é simples: A falta de sentimento sobre o que a outra pessoa sente é o maior causador da criminalidade.

Isso não é só uma falta de empatia (irei bater novamente nessa tecla), essa falta de sentimento pelos que os outros sentem está cada vez mais difundida pelos os “seres humanos”, ou ditos “animais racionais” (Será mesmo?)

A criminalidade no Brasil está cada vez mais elevada. O Brasil possui altas taxas de criminalidade, como roubos e homicídios. A taxa de homicídios no Brasil chega a 20,0 para cada 100 000 habitantes, incluindo o Brasil na lista dos países mais violentos do mundo e com estatísticas comparáveis a nações em guerra.

Alguns dos nossos lideres não estão vendo que já estamos em guerra, mas uma guerra diferente das convencionais, no qual não estudamos no ensino médio. Estamos agora numa guerra urbana, em que vemos constantemente tiros, violência e falta de respeito.

Morava em um bairro da cidade do Rio de Janeiro no qual constantemente observávamos a falta de respeito e carinho para com o próximo, muitas vezes tendo que ficar trancado em casa sem poder sair, pois lá fora estava tendo tiroteio entre policiais e traficantes. (ainda bem que agora vivo em uma localidade tida como nobre)  

Mas a questão é ... estamos ou não em guerra?

Em sua grande maioria a violência ocorre entre os jovens de idades entre 15 a 39 anos, podendo estar a ser controlado pelo desenvolvimento do maior conceito da dignidade especial do jovem e da jovem maturidade.

As causas da constante criminalidade no Brasil são a impunidade e investimento insuficiente em educação.

Mas para que investir em Educação? O povo não vai estudar mesmo, ou se for, vai saber demais e vai começar a contestar, “deixa nóis burros mermo”.

Conforme um estudo do Mapa da Violência, a violência está saindo dos pólos dinâmicos da violência e indo para cidades do interior e estados de baixo e médio porte, com menor presença do Estado na área de segurança pública, ou seja, a criminalidade agora não têm endereço ou setor primário.

Nas comunidades carentes do Rio de Janeiro, há milícias, policiais, bombeiros e agentes penitenciários que cobram taxas de moradores para uma suposta proteção contra traficantes, e traficantes de várias facções controlando essas regiões, esforçando-se ainda mais para proteger (com medo) para que os moradores fiquem na aba deles.

Como falta policia, estes mesmos moradores vêem nos traficantes um fonte de segurança, pois como que com eles tem a famosa “pena de morte”, pois “bandido bom é bandido morto”, ou melhor, “bandido que rouba na nossa área é bandido morto”, encontra-se uma segurança nesses homens que tomam para si o conceito de justiça.

Mais aí vem a pergunta: Os bandidos só são respeitados porque com eles tem pena de morte? Ahh agora vi o porquê que não fazemos protesto pra eles, quando esses traficantes cometem abusos. Mas aí quando a policia comete, somos os primeiros a ir às ruas quebrar tudo? Está ainda é uma pergunta que bate na minha cabeça e que não consigo responder.

Os reformadores à reforma espiritual e perdão com reservas de sanção necessária a completa cura desta chaga que destrói aos próprios responsáveis, iludidos por promessas de segurança e de proteção.

Como o povo não vê essa proteção reativa pelo Estado, e venhamos e convenhamos, a própria sociedade não ajuda a reduz essa violência. Tenho um costume enorme de às vezes pegar o ônibus e ir observando as pessoas e vejo cada vez mais essa falta de sentimento pelos os que os outros sentem. Um exemplo que parece pouco, mas é muito importante, começa pela educação.

A maioria dos brasileiros falam que a resolução dos problemas da violência, seria investir na educação, porém, um ato simples de levantar-se no assento do ônibus para um idoso, deficiente, gestante ou pessoa necessitada, não se observa.  

Após sua visita ao Brasil, em agosto de 2008, o relator especial da Organização das Nações Unidas sobre povos brasileiros e criticou "a persistente discriminação à elaboração de políticas públicas, à prestação de serviços e à administração da Justiça" que "contagiou setores da sociedade e provocou episódios de violência".

A educação no Brasil é gerida e organizada por cada tipo de governo. A Constituição de 1988 dá o direito à educação e alega ser um direito social e que é um "direito de todos e dever do Estado e da família", que "será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho"

Mas, maiorias dos brasileiros cobram do estado o serviço de educação, mas vejamos que o próprio texto da Lei é que fala ser direito social como dever “do Estado” e também “da família”( isso mesmo), todos nós somos responsáveis pela educação, que começa desde cedo e na nossa casa. Se não somos educados em coisas simples, como dar a passagem a pessoa mais velha, ou até mesmo levantar no assento do ônibus para idosos, como podemos cobrar educação do Estado?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é a lei que estabelece as diretrizes para a educação brasileira. Essa lei considera a educação infantil a "primeira etapa da educação básica". A educação infantil é oferecida pelas creches (para crianças de até três anos de idade) e pré-escolas (para crianças de quatro a cinco anos de idade). A partir dos sete anos, é oferecido o ensino fundamental, ensino obrigatório a todos e tem a duração mínima de oito anos. Após a conclusão do ensino fundamental, há o ensino médio, com duração mínima de três anos. É a etapa final da educação básica, sendo que, após o ensino médio, pode-se optar pelo ensino superior.

Vamos então investir nas nossas crianças, desde cedo, vamos ensiná-las a respeitar as pessoas e a ter o sentimento básico de sentirem-se na pele da outra pessoa, e quem sabe elas consigam reformar os nossos pensamentos e fazer o contrario do ditado:

"Ensinar truque novo a bode velho!" e quem sabe elas ensinem aos mais velhos a terem educação!

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